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06/12/2020

Tropas especiais do Exército Brasileiro: Aviação

Para completar com sucesso suas missões, as Forças Armadas brasileiras contam com unidades especiais que operam em situações de alto risco. No caso do Exército Brasileiro, há grupamentos preparados para atuar em diversos espaços e condições climáticas, que requerem conhecimentos específicos.

Esta é a última matéria da série “Tropas especiais do Exército Brasileiro”, que contou detalhes sobre a atuação dessas tropas nos seguintes terrenos e atividades:

 

Tropa de Infantaria de Montanha.

Tropa de Infantaria da Força do Pantanal.

Tropa de Infantaria Paraquedista.

Tropa de Infantaria da Caatinga.

Tropa de Infantaria Aeromóvel.

Tropa de Infantaria da Selva.

Tropa de Infantaria Blindada.

• Aviação do Exército Brasileiro.

 

Quer saber mais? Continue lendo este post e fique atento às próximas postagens da Almox Militar!

 

 

 

 

 

Aviação do Exército Brasileiro

Aviação do Exército Brasileiro (AvEx) é a tropa especial que emprega aeronaves de asas rotativas (hélices) em suas operações. Uma das principais características dessa força aérea é a versatilidade, pois pode atuar em diversas missões. Entre elas, destacam-se:

  • Apoio às forças terrestres, principalmente as tropas blindadas e mecanizadas.
  • Ações cívicas.
  • Operações de resgate médico.
  • Operações de busca e salvamento.
  • Situações de calamidade pública.
  • Apoio a outras instituições públicas (como o Ibama, por exemplo).
  • Monitoramento e refreio de queimadas e de desmatamentos na Amazônia.

 

 

É considerada uma força de ação rápida, e por isso seus batalhões devem estar sempre prontos para ser empregados, independentemente do local e das condições. Além disso, tem como especialidade a execução de voos arriscados, que unidades de aviação convencionais não são capazes de realizar.

Uma das principais missões da Aviação do Exército Brasileiro foi a atuação das tropas em Brumadinho (MG), quando uma barragem de minérios de ferro se rompeu em janeiro de 2019. No resgate das vítimas e dos sobreviventes à fatalidade, a AvEx utilizou as aeronaves Pantera (HM-1) e Jaguar (HM-4).

É fato que a Aviação do Exército Brasileiro enfrenta alguns desafios, principalmente no que se refere à logística específica e ao alto custo de suas operações – tanto em aquisição quanto em manutenção de aeronaves.

Entretanto, um dos principais fundamentos da AvEx é a interação entre o homem, a máquina e o meio. Por isso, apesar da importância da tecnologia e do emprego das melhores aeronaves, o essencial é a atuação firme de equipes bem treinadas. E não é a toa que os integrantes da Aviação do Exército Brasileiro possuem, em sua trajetória de sucesso, mais de 90 mil horas voadas, em climas e regiões diversos.

 

 

Histórico

A atuação do Exército Brasileiro no espaço aéreo se iniciou com o uso de balões na Guerra da Tríplice Aliança. Foi o Duque de Caxias, agora Patrono do Exército Brasileiro, que os empregou em operações militares na América do Sul. Quando a guerra acabou, nasceu o Serviço de Aeroestação Militar, que continuou seu trabalho por mais 47 anos.

Antes mesmo do fim do Serviço de Aeroestação Militar, foi inaugurada, em 1913, a Escola Brasileira de Aviação, então localizada na cidade do Rio de Janeiro. Em 1927, surgiu a Arma de Aviação do Exército Brasileiro. E, a partir desses eventos, os aviões adquiridos pelo Exército Brasileiro foram empregados em diversas outras campanhas, incluindo a Guerra do Contestado.

Contudo, em 1941, um decreto presidencial criou o Ministério da Aeronáutica, e ficaram a cargo da Força Aérea Brasileira (FAB) as operações militares aéreas nacionais. Desse modo, foram encerradas as atividades das tropas de Aviação do Exército Brasileiro.

Ao longo de quatro décadas e meia, em especial com a influência exercida pela Segunda Guerra Mundial, ficou evidente a necessidade de retomar as operações aéreas promovidas pelo Exército. Isso porque as forças terrestres da instituição precisavam dominar também o espaço aéreo como forma de aumentar a mobilidade tática e o poder de combate.

Em 1986, foi criada oficialmente a Aviação do Exército Brasileiro, com a implementação do 1o Batalhão de Aviação (1o BAvEx) em Taubaté (SP) em 1989. Essa foi a cidade escolhida devido à posição estratégica no eixo Rio-São Paulo e por estar localizada próxima centros industriais e de pesquisa na área de aviação – por exemplo, Embraer, Helibras e Centro Técnico Aeroespacial. É importante ressaltar que, no início, a FAB ainda era a responsável por instruir os pilotos dos helicópteros da AvEx.

 

 

Organização

Para entender melhor a atuação da Aviação do Exército Brasileiro, é necessário também entender sua estrutura.

Primeiro, o alto escalão. A AvEx é subordinada ao Comando de Operações Terrestres (COTer), e o próprio Comando de Aviação do Exército (CAvEx) é subordinado ao COTer. O CAvEx é o comando operacional especializado em aviação, que prepara e coordena as seguintes unidades subordinadas:

  • Os quatro BAvEx.
  • O Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx).
  • O Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército (BMS), que oferece apoio logístico.
  • A Base de Aviação do Exército de Taubaté (BAvT), que faz a gestão administrativa e de infraestrutura.

 

Vamos agora conhecer um pouco mais sobre as duas primeiras unidades subordinadas ao CAvEx: os batalhões e o CIAvEx.

 

Batalhões de Aviação do Exército Brasileiro

Os quatro BAvEx têm como função empregar as aeronaves em suas operações, de fato, enquanto as outras unidades subordinadas realizam as funções de apoio (manutenção, ensino, logística, entre outras).

1o BAvEx foi o batalhão pioneiro, criado com a retomada das atividades da Aviação do Exército em 1989. Os demais batalhões foram criados em 1993. As funções específicas dessa unidade são:

  • Atuar em missões de combate, de apoio ao combate e de apoio logístico.
  • Executar ataques.
  • Fazer reconhecimentos.
  • Efetivar operações de segurança

 

O 2o BAvEx, além das missões cumpridas pelo 1o BAvEx, também conta com um Pelotão de Busca e Salvamento. Esse pelotão é responsável por atuar em operações de resgate em diversas situações e em diferentes terrenos. Também participa do apoio logístico ao realizar o içamento e o transporte de peças de artilharia. E, por fim, atua no transporte de autoridades.

Quanto ao 3o BAvEx, sua atuação específica consiste em realizar missões humanitárias. Por exemplo, operações de evacuação aeromédica e de suporte. Em seu rol de ações, pode-se citar que o batalhão já transportou água para comunidades necessitadas, combateu incêndios e atuou em situações de enchentes.

Por fim, temos o 4o BAvEx. Esse é o único batalhão da Aviação do Exército que pode operar os quatro modelos de aeronave utilizados pela tropa. Sua organização se dá em esquadrilhas:

  • Esquadrilha de Comando e Apoio.
  • Esquadrilha de Manutenção e Suprimento.
  • Esquadrilhas de Helicópteros.

 

Como já vimos, as unidades subordinadas ao CAvEx localizam-se em Taubaté. Entretanto, o 3o e o 4o BAvEx são exceção. Eles estão sediados em Campo Grande (MS) e em Manaus (AM), respectivamente.

Inclusive, esses dois batalhões são apenas tecnicamente subordinados ao CAvEx. Operacionalmente, estão subordinados de fato aos comandos militares das áreas em que se localizam: o 3o BAvEx, ao Comando Militar do Oeste, e o 4o BAvEx, ao Comando Militar da Amazônia.

 

 

Centro de Instrução de Aviação do Exército

O CIAvEx foi criado em setembro de 1991 e ativado em janeiro de 1992. Os primeiros instrutores do centro eram provenientes da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira. Entretanto, conforme as doutrinas do CIAvEx foram sendo desenvolvidas, o centro se tornou capaz de formar seus próprios instrutores.

O objetivo do CIAvEx é ministrar cursos e estágios aos Oficiais e aos Sargentos do Exército, de modo a qualificá-los para atuar na AvEx ou para exercer determinadas funções em outras forças do EB. Assim, o CIAvEx atua em três frentes de ensino – formação, especialização e aperfeiçoamento.

O lema do centro de instrução da Aviação do Exército é “Per Audaciam Ad Protectionem”, que significa “Pela audácia obtém-se a proteção”.

 

Treinamento

No caso dos Oficiais, o CIAvEx oferece cinco cursos e quatro estágios. Para os Sargentos, são 11 cursos e um estágio.

Para quem quer se tornar piloto da Aviação do Exército, há um caminho predeterminado de formação. Primeiro, é necessário realizar o Curso de Piloto de Aeronaves (CPA), que tem duração de um ano. Nesse curso, o Oficial aprende a pilotar um helicóptero, que é a aeronave utilizada pela AvEx. Esse primeiro contato com a aeronave é mais básico: limita-se apenas às técnicas de pilotagem, sem abordar condições diversas e adversas ou emprego tático.

Em seguida, o Oficial participa do Curso de Pilotagem Tática (CPT), com duração de três meses. É só então que ele aprende o chamado voo de combate, cujas técnicas são aplicadas em operações táticas.

Por fim, há o Curso de Piloto de Combate (CPC), que leva também três meses. Esse curso é, podemos dizer, um aprofundamento do CPT. Além das técnicas de voo, já aprendidas, o Oficial vai se familiarizar com a dinâmica da tropa em uma situação de combate. Também vai ser ensinado a planejar e a executar as operações aeromóveis.

Outros dos principais cursos ministrados pelo CIAvEx são aqueles relacionados à manutenção das aeronaves. Os Oficiais e Sargentos que participam desses treinamentos são habilitados a exercer a função de mecânico de aeronaves de asas rotativas.

Estão aptos a ingressar na AvEx os Oficiais ou Sargentos do Exército Brasileiro. Para os Oficiais, os postos atribuídos são piloto ou gerente. No caso dos Sargentos, são designados para as funções de manutenção ou de apoio de voo.

 

 

Simuladores

Uma ferramenta importante para os treinamentos realizados no CIAvEx são os simuladores de voo. Recebe destaque especial o SHEFE, ou Simulador para Helicópteros Esquilo e Fennec, primeiro simulador de helicópteros totalmente brasileiro. Ele foi criado pelo próprio Exército em parceria com a empresa Spectra Tecnologia.

O projeto custou cerca de R$ 3 milhões e levou quatro anos para ficar pronto. Ainda assim, representa uma economia significativa para a AvEx. Isso porque, antes de sua criação, os equipamentos utilizados para a formação dos integrantes da Aviação estavam localizados na França. Por isso, cada hora de voo para treinamento custava US$ 1,7 mil.

O SHEFE tem o formato similar ao de uma esfera de 4 metros de diâmetro e pesa uma tonelada. O realismo apresentado nas simulações é de última geração, reproduzindo com precisão a topografia de várias regiões brasileiras.

Como características técnicas do SHEFE, o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) elenca:

  • Simulações de panes e de procedimentos de emergência.
  • Treinamento de voo visual (VFR) e por instrumentos (IFR).
  • Voos noturnos, diurnos e em diversas condições meteorológicas.
  • Treinamento de procedimentos em área restrita.
  • Plataforma de movimento elétrica com 6 graus de liberdade.
  • Treinamento de missões com cenários realísticos.
  • Fácil manutenção e operação.
  • Treinamento com óculos de visão noturna.

 

 

Aeronaves

Como mencionado no início deste texto, a AvEx trabalha apenas com aeronaves de asas rotativas: os helicópteros.

Em junho deste ano, o governo federal promulgou o Decreto no 10.386/20, que permitia à Aviação do Exército voltar a operar com aeronaves de asas fixas (aviões) depois de 79 anos. Entretanto, integrantes da FAB reagiram negativamente à notícia, alegando que as verbas no atual momento de crise estão escassas, o que tornaria a medida inoportuna. Além disso, alegaram também que isso poderia afetar a articulação entre a AvEx e a FAB. Dessa forma, o governo revogou o decreto.

 

Fontes: CAvEx, Periódicos Unis, O Povo, Base Militar Web Magazine, AvEx – Asas da Força Terrestre em Revista (ed. 1), AvEx – Asas da Força Terrestre em Revista (ed. 2), DefesaNet, DefesaNet, Resgate Aeromédico, CIAvEx, Concursos Militares, Correio Braziliense, Gran Cursos, CTEx.

 

 

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